Madeira

Governo Regional não exclui hipótese de gerir Centro Internacional de Negócios

None

“Todos os cenários estão em cima da mesa”, afirmou o vice-presidente do Governo Regional, esta quarta-feira, durante a 2.ª Comissão Especializada Permanente de Economia, Finanças e Turismo que abordou a avaliação da União Europeia ao procedimento de ajuste directo da concessão do Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) pela Sociedade de Desenvolvimento da Madeira (SDM). Pedro Calado respondia ao socialista Miguel Iglesias que quis saber “se o cenário da gestão directa pública pela Região está a ser equacionado” pelas equipas que estão a trabalhar no próximo modelo a adoptar.

No início da audição, Pedro Calado explicara que a União Europeia solicitou um cronograma e algumas medidas propostas a adoptar em relação ao CINM e que esse trabalho foi entregue a duas entidades: “Neste momento, está atribuída a uma equipa de projecto, que é liderada pela ‘Sérvulo & Associados’ relativamente à parte jurídica da questão. A parte económica está a ser acompanhada pela ‘Price Waterhouse’”. O objectivo, acrescentou o vice-presidente, “é desenvolver trabalhos necessários afim de suportar todas as decisões que se impõem”. Assim “cumpre identificar e avaliar os diferentes modelos passíveis de garantir a continuidade da gestão e exploração da Zona Franca da Madeira e, entre esses modelos, propor aquele que do ponto de vista jurídico, económico e financeiro se entenda dever ser o modelo a adoptar com vista à melhor prossecução do interesse público. Esses trabalhos estão a decorrer e estão a ser devidamente acompanhados pelas autoridades portuguesas. O Governo Regional tem dado todo o contributo e assim vai continuar”.

O PS, que defende uma gestão directa do CINM pela Região sem passar por qualquer intermediário privado, questionou sobre essa mesma hipótese. Daí a resposta de Pedro Calado: “Recapitulando e para que não fiquem quaisquer dúvidas: neste momento estamos a identificar e avaliar os diferentes modelos passíveis de garantir a continuidade da gestão e da exploração da Zona Franca da Madeira. E entre todos esses modelos propor aquele que do ponto de vista jurídico, económico ou financeiro se entenda que deve ser o modelo a adoptar com vista à melhor prossecução dos interesses públicos. Ou seja, neste momento nós temos todas as opções em cima da mesa”.