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Nós não somos os maus da fita!

Fomos eleitos pelo nosso povo para continuar a liderar a governação desta Região

Trabalho, honestidade, coerência e bom senso. Premissas essenciais na política, na vida, naquilo que diariamente construímos em nome individual e coletivo, que, teimosamente, escasseiam, sempre que temos dificuldade em aceitar a realidade.

Sim, há quem não aceite a realidade.

Há quem prefira escamotear a verdade, há quem insista em denegrir o que de bom existe. Há quem mude de opinião conforme o vento, acreditando que ninguém dá por isso. Há quem prefira atacar e criticar por criticar, em vez de contribuir para uma solução maior. Para uma solução que sirva o interesse de todos, em vez de evidenciar e servir o interesse de meia dúzia.

Reações que resultam de um mau perder que já não cola e que, aliás, descola da postura que nós, PSD/Madeira, assumimos, desde o primeiro momento em que vencemos as Eleições Regionais e formamos Governo.

Sim, ao contrário de outros, fomos eleitos pelo nosso povo para continuar a liderar a governação desta Região. Fomos o Partido mais votado e soubemos encontrar, dentro do quadro mais lógico e evitando geringonças negativas para a Madeira, uma solução, a única, capaz de garantir a estabilidade, o desenvolvimento e o progresso da nossa terra.

Nós não somos os maus da fita! Em democracia, não há – nem pode haver – espaço para segundas leituras, para interpretações cinzentas ou ilusionismos. O povo madeirense é e foi soberano nas três vezes que foi chamado às urnas, este ano, para exercer, livremente, o seu direito de voto, votando naqueles que lhe davam maiores certezas e garantias.

Votou em nós, PSD/M. Confiou-nos a governação por mais quatro anos, ao fim de 43 anos, na certeza de que, connosco, a nossa Região continuará a ser aquilo que os Madeirenses e Porto-santenses quiserem.

Assumimos o poder mantendo a nossa convicção, a nossa forma de estar e de ser em política e, claro, os nossos compromissos, que serão integralmente cumpridos até 2023.

Nunca fingimos ser o que não éramos nem muito menos inventámos amizades na República que depressa se esvaziaram assim que a derrota se fez luz. Amizades que, aliás, hoje até se contradizem, apenas e só para evidenciar uma posição ao lado da Madeira até então inexistente.

Ainda que sempre dispostos e disponíveis a melhorar a nossa atuação, não colocamos em causa o nosso passado, nem muito menos ousamos subestimar o poder e a memória do nosso eleitorado, que conhece bem as nossas lutas, as nossas batalhas e, claro, as nossas vitórias, fazendo parte delas. Assim como nunca virámos as costas a quem nos elegeu ou abandonámos mandatos a meio.

E é também por isso que fomos escolha. Que voltamos a ser escolha.

Juntos, continuaremos a trabalhar no encontro das melhores soluções para todos os Madeirenses, honrando a confiança que nos foi depositada e sem grande margem ou tempo para as críticas destrutivas ou para a política de esquina, que nada abona a favor da nossa população.

Também juntos, trabalharemos, em simultâneo, unidos e mobilizados, para garantir que, em 2021, o projeto de desenvolvimento que defendemos para a nossa Região ganhe outro fôlego, do ponto de vista local e concelhio.

Com a República, iniciamos esta nova legislatura na base do diálogo e da concertação, em nome do interesse superior da nossa Região e do nosso povo.

Estamos disponíveis para trabalhar conjuntamente, desde que sejam encontradas soluções. Desde que se assumam, de parte a parte, as responsabilidades que devem ser assumidas.

Aqui, na Madeira, temos um Programa de Governo a cumprir, até 2023, através do qual continuaremos a baixar os impostos, a apostar na saúde, na educação e no apoio social, assim como no ambiente e na agricultura, a captar mais investimento e a garantir mais e melhor emprego.

Com elevação, verdade e dignidade, continuaremos a fazer o nosso caminho.

Sem nunca esquecer, como atrás disse, o trabalho, a honestidade, a coerência e o bom senso. No fundo, aquilo que nos distingue dos demais.