Caso de professora na Madeira penalizada por se recusar a receber bispo faz manchete nacional
Imprensa traz novas notícias sobre violência nas escolas, sobre o caso dos 39 imigrantes encontrados mortos no camião e a vitória do Benfica, entre muito mais
O caso de uma professora de uma escola pública na Madeira que se recusou a ir receber o bispo a uma igreja com as crianças e que foi castigada por isso faz manchete hoje no Diário de Notícias. Pelas capas dos jornais nacionais passam também outras escolas em casos e números de agressões e violência. Há também machetes sobre a luta contra ao cancro, a liderança das mulheres nas empresas e o 5G, a par dos resultado do Benfica na competição europeia, para ler nos gerais e sobretudo nos desportivos.
O Diário de Notícias avança na capa que o caso da professora penalizada por não ir receber o bispo foi em Junho, e que a docente se terá recusado a participar por não concordar em misturar escola com religião. A recusa surge na sua classificação como factor negativo. Uma história para descobrir ao pormenor, esta manhã, no dnoticias.pt, num conteúdo reservado a assinantes. Em grande destaque neste jornal também a tragédia do camião onde foram encontrados 39 corpos. “Sonho de uma vida no Reino Unido termina em tragédia num camião”, escreve.
O Correio da Manhã fala de dois novos casos de professores agredidos. A semana foi negra neste aspecto. Os agressores têm onze e 14 anos e as agressões aconteceram em escolas de Sintra e Oeiras. Há ainda uma auxiliar ferida.
O i diz que na violência nas escolas há mais notícias mas menos casos registados. A suportar a notícia a informação do Ministério da Educação. Em grande o i coloca ainda Nuno Artur Silva, que vendeu as Produções Fictícias ao sobrinho. O novo secretário de Estado garante que “não se verificam quaisquer incompatibilidades e impedimentos ao exercício do cargo”. Parlamento contrata imobiliária para vender moradia no Funchal merece pequena chamada neste jornal.
No JN a principal notícia revela que há onze anos que a luta contra o cancro se faz em contentores, uma solução que começou por ser provisória. É a unidade do Hospital de São João no Porto, que recebe 12 mil consultas por ano. A foto maior é para o resultado do jogo do Benfica frente ao Lyon, a vitória por 2-1 no Estádio da Luz que permite continuar a sonhar com os oitavos de final da ‘champions’. Também na primeira com foto o caso dos imigrantes que morreram no camião e que teria começado a viagem na Bulgária.
O Público coloca em gordas que há mais mulheres no topo das empresas mas têm pouco poder, continuam afastadas da gestão executiva, apesar da Lei da Paridade nas empresas do PSI-20 ter produzido efeitos. A imagem desta capa é para a revolta no Chile. O Público dá conta de que foram descobertos dois camiões com 39 mortos e nove vivos.
No Negócios, “Regulador dá tiro de partida para o 5G”. As licenças serão atribuídas por leilão, acrescenta, revelando ainda que a Nos acusa a ANACOM de favorecer a Dense Air. Em grande também Portugal é o terceiro país com mais riqueza em offshores na União Europeia. Só Chipre e Malta têm mais património transferido entre 2001 e 2006, diz o jornal, que traz ainda o lado cinzento da política do BCE.
Depois do caso do bebé que nasceu sem parte do rosto, a Visão faz do tema das ecografias capa da edição desta semana. ‘Alerta - Podemos confiar nas ecografias?’ A questão é complementada com a informação de que há pessoal não médico a fazer exames, de que falta regulamentação e fiscalização nos exames às grávidas e na detecção de doenças graves, como o cancro; e as coisas a ter em conta para identificar um relatório bem feito. Nos matutinos há novas informações sobre as denúncias que se somam ao médico, do regulador que tem 30 fiscais para 30 mil unidades no país e que a clínica em causa nunca foi fiscalizada e ainda a chamada para o médico, conhecido como “Dr. Cinco minutos”.
Na Sábado, ‘Os retornados – a nova vida nos hotéis de luxo’, uma viagem ano tempo aos milhares que foram alojados em unidades cinco estrelas, as revoltas e os casamentos desta história da descolonização.
Nos desportivos, a vitória do Benfica. “Merci”, escreve A Bola e curiosamente também o Recorde ambos com referência ao desaire de Anthony Lopes e ao golo de Pizzi que deu a vitória às águias. O Jogo põe em título “Pizzi acende uma luz”.