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A poupança energética e a chave da retrete

Vemos, ouvimos e lemos... não podemos ignorar! Há tanto «sabedor» e «fazedor de opinião» a falar daquilo que diz saber e que não faz aquilo que diz. Há tanto «inteligente» a bocarrar na TV, nos Jornais sobre este tema... A vaidade alimenta-se da ignorância, seja dos próprios, seja dos outros - o que é preciso é navegar na crista da onda, falar, ampliar a fala, e, enganar «parolos».

Estamos fartos de Vaidosos, Incompetentes e Pedantes.

Existem Fundos Europeus no sentido de tomar medidas para aumentar a eficiência energética, implementar a cultura energética e estimular mudanças nos comportamentos e políticas corporativistas. Desde 2013 que existe o PEBC- Plano Energético Estratégico de Baixo Carbono, e o ECO.AP- PROGRAMA DE Eficiência Energética na Administração Pública.

Bem sei, que, como a espuma excedentária da cerveja, também existe a energia reactiva dos circuitos eléctricos, que são compensados, e diminuídos os custos, com baterias de condensadores para corrigir o factor de potência. Ou seja diminuir a espuma da cerveja.

É preciso criar uma formação, sensibilização e informação energética. É preciso demonstrar os benefícios (evidentes) de uma maior eficiência energética... etc etc. E que isto só é possível envolvendo todas as pessoas no sentido de melhorar o ambiente, ter maior conforto, visual, térmico e acústico e com a diminuição de custos.

Não é difícil encontrar umas centenas de edifícios públicos, governamentais e municipais, grandes consumidores de energia (com enormes desperdícios) que podem e devem candidatar-se a Fundos Europeus, verifica-se que faltam gestores energéticos nesses edifícios e quando existem estão mais interessados em receber o ordenado ao fim do mês, do que pôr os neurónios a funcionar ou dar corda nos sapatos para resolver a situação

Será que os gestores de topo da Administração Publica Regional e Municipal sabem quanto gastam desnecessariamente com o consumo de energia e quanto isso custa aos impostos dos cidadãos?

Quero provocar aqueles que gerem mal os dinheiros públicos, pretendo somente dizer que não devem fazer ouvidos de mercador aos alertas que são feitos.

Se sabemos, se lemos, se vemos e por isso não podemos ignorar, por que razão os gestores de topo ignoram e entregam as decisões importantes aos ignorantes que têm a chave da retrete?!