Desporto

Portugal e Chile encontram-se oficialmente quase um século depois

Selecções nacionais de futebol defrontaram-se por três vezes, com duas vitórias lusas e um empate

Foto Jorge Amaral/Global Imagens
Foto Jorge Amaral/Global Imagens

Portugal vai voltar a encontrar numa partida oficial o Chile, nas meias-finais da Taça das Confederações de futebol, 89 anos depois de os sul-americanos terem apadrinhado a estreia da seleção lusa em jogos ‘a sério’.

A Arena Kazan, na Rússia, vai ser o palco daquele que será apenas o segundo duelo oficial entre portugueses e chilenos, sendo que o primeiro ocorreu há quase um século e ficou na história do futebol nacional.

A 27 de maio de 1928, Portugal, comandado por Cândido de Oliveira, venceu por 4-2, no 16.º encontro da história da equipa lusa e na estreia nos Jogos Olímpicos de Amesterdão.

O triunfo luso não foi fácil, uma vez que, aos 14 minutos, já perdia por 2-0, depois de golos de Carbonell e Saavedra, mas Vítor Silva, Pepe, por duas vezes, e Valdemar operaram a primeira reviravolta da história da seleção.

Desde aí, as duas equipas nunca mais se encontraram em jogos oficiais, mas disputaram dois particulares, o último em 2011, em Leiria, quando Portugal ainda estava a tentar o apuramento para o Euro2012, sob o comando de Paulo Bento.

O jogo realizou-se a 26 de março e acabou empatado 1-1, com Silvestre Varela a marcar para a formação das ‘quinas’ e Matias Fernández, que na altura alinhava no Sporting, a fazer o golo dos sul-americanos.

O jogo assinalou a estreia absoluta de Rui Patrício a titular na seleção principal, lugar que nunca mais abandonou, levando já 62 internacionalizações.

Além do guarda-redes, João Moutinho, Nani, Pepe, Bruno Alves e Ricardo Quaresma são os únicos ‘sobreviventes’ desse encontro.

Em 1972, Portugal e Chile mediram forças, no Torneio da Independência do Brasil, uma prova particular, com novo triunfo das cores lusas.

No Recife, durante o ‘reinado’ de José Augusto, Portugal venceu o Chile por 4-1, com golos de Humberto Coelho, Angulo, na própria baliza, Dinis e Eusébio.