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O Povo, tem a palavra

Sem dúvida que Paulo Cafôfo foi uma lufada de ar fresco no nosso panorama político

Até ao dia 19 de Janeiro de 2018, o partido socialista estará em ato eleitoral interno para a escolha do seu líder e consequente escolha de candidato à Quinta Vigia em 2019. Até ao momento foram anunciadas duas candidaturas com o atual líder a ser candidato aos dois lugares: Presidente do Partido e Presidente do Governo Regional e outra com Emanuel Câmara como candidato a Presidente do PS/M e Paulo Cafôfo candidato a Presidente do Governo Regional. A minha posição já foi tornada pública e como único fundador vivo e militante do PS/M, desde a primeira Quarta Feira do mês de Junho de 1974, sem interrupções e sempre disponível para o que o partido Socialista precisasse de mim, apoio a candidatura da dupla Emanuel Câmara/Paulo Cafôfo, pelos motivos que, também, já anunciei e mais aqueles que falarei a seguir. Há cerca de um mês escrevi sobre Emanuel Câmara e hoje debruçar-me-ei sobre o candidato à Quinta Vigia: Paulo Cafôfo.

Em 2013 apareceu na política regional, um professor, independente, mas indicado pelo PS/M, a encabeçar a lista para a Câmara do Funchal, apoiada por uma coligação chamada de MUDANÇA, que, como o nome indica pretendia mudar o que vinha acontecendo deste 1974 no Município do Funchal, ou seja mudar tudo na Câmara Municipal deste Concelho. Primeiro apareceram cartazes com a fotografia deste cabeça de lista, que com o seu sorriso de imediato conquistou os funchalenses e venceu a Câmara do Funchal. Como foi possível um quase desconhecido político vencer logo à primeira a principal Câmara da Madeira e uma das principais do país? Curiosamente nessa fase, recebi vários telefonemas de pessoas amigas a me perguntarem quem era este Paulo Cafôfo e eu perguntava porquê? A resposta foi sempre a mesma: Porque só tenho ouvido dizer bem dele!!!! Sem dúvida que foi uma lufada de ar fresco no nosso panorama político.

À medida que foi governando a Câmara, pagando grande parte da dívida deixada pela vereação anterior, aprovando medidas de apoio à população, como a ajuda nos medicamentos para os mais idosos que tinham sido “depenados” pela gestão de Passos Coelho, líder nacional do PSD e apoiado pelo então Presidente da Câmara do Funchal e atual Presidente do Governo Regional. Apoiou todas as Juntas de freguesia por igual, independentemente do partido que as governava e descentralizou alguns serviços para as mesmas e com previsão de mais descentralizações no presente mandato, permitindo uma maior e melhor política de proximidade, que se refletiu no arranjo de inúmeras veredas, caminhos, becos, jardins, facilitando a mobilidade das pessoas, apoiou os jovens estudantes com a cedência de manuais escolares, baixou o IMI até aos mínimos possíveis, iniciou a recuperação das zonas históricas do Funchal, apoiou o fragilizado comércio pela crise financeira recalcada pelo governo de então, começou a devolver parte do IRS aos munícipes, iniciou a substituição da rede de águas, que é tão antiga, alguma ainda em fibrocimento, que provoca grandes perdas de água, aumentou a ciclovia na Estrada Monumental e está a melhorar todo o pavimento, assim como tudo o que está enterrado, como cabos elétricos, cabos de telefones, internet, televisões, etc.... e um sem número de coisas, aparentemente pequenas, mas que melhora a mobilidade e que as pessoas dão por isso. Desde a sua primeira hora a sua preocupação foram as pessoas, melhorar os seus rendimentos, diminuir as suas despesas, criou regulamentos para os vários serviços para que não ficassem aos critérios dos funcionários, melhorou o atendimento ao público, recebeu os munícipes que o procuraram, melhorou os apoios às associações concelhias, passou os Bombeiros Municipais a Sapadores, equipou-os melhor, abriu uma escola para Bombeiros, facto inédito na nossa Região, visando ao aumento e substituição dos que saíram por atingirem o limite de idade, dando assim uma maior garantia de segurança aos residentes no Funchal. Tem sido um Presidente de Câmara muito presente, junto das pessoas. O orçamento participativo, um dos primeiros no país, que como o nome indica, tem a participação dos munícipes.... enfim os funchalenses sentem-se mais munícipes, as pessoas sentem-se mais apoiadas e a cada canto, a cada esquina, ouvimos as pessoas dizerem: “Paulo Cafôfo” para a Quinta Vigia em 2019....