Contra factos e sem argumentos

É vê-los ficarem na toca cheios de medo de perderem os seus “tachos” (os avençados), a mando dos mesmos (Barreto e Fonseca), que lhes dizem ou escrevem (à semelhança de todos os artigos e discursos), as cartas do leitor aqui publicadas, mesmo com o balão de oxigénio vazio (sem ideias e sem argumentos). Uns são auto-iluminados, licenciados aos fins-de-semana, outros doutores com bacharelato, outros com duas falsas licenciaturas, alguns (a maioria) são familiares, outros recém condenados ou de outra estirpe (ex. socialistas, ex. bloquistas e ex. sociais democratas). Nós somos analfabetos, pois só sabemos “jogar” limpo; enfim, todos os partidos têm gente desta no seu seio, mas não tanto como este CDS/PP-M, estando bem guarnecidos no que toca a este facto.

Vamos a factos:

1) José Manuel Rodrigues, o homem que os levou pela mão para o partido, em alguns casos ao colo, afirmou publicamente nunca mais voltar à política partidária, após 2015, cometendo o imperdoável “crime” de ainda continuar a exercer funções no partido;

2) Um “crime” ainda maior e facto principal, foi o de ter levado o CDS a segunda maior força na Região;

3) Como se isto não bastasse, foi candidato à Assembleia da República, quando Rui Barreto (o tal que diz merecer) deveria ter sido o “cabeça de lista”;

4) O CDS teve, ao contrário do que dizem alguns analfabetos, uma vitória, como os factos e os números não escondem: nestas eleições, o CDS passou de 13 para 9% e perdeu 5.133 votos em relação às autárquicas de 2013, dos quais 3 mil no Funchal. O CDS tinha 125 mandatos nas autarquias (Câmaras, Assembleias Municipais e Assembleia de Freguesia) e agora elegeu 92, ou seja perdeu 33 mandatos. No Funchal, perdeu 6% e 3..009 votos apesar de terem votado mais eleitores neste Domingo. Manteve o vereador, sem evitar a maioria absoluta da Confiança, mas perdeu dois representantes na Assembleia Municipal e 7 representantes nas Assembleias de Freguesia. O resultado para a Câmara (4.819 votos) é inferior em 639 votos ao resultado da Assembleia Municipal (5.458 votos) e inferior em 345 votos ao resultado das Assembleias de Freguesia (5.204 votos) e fica abaixo da média regional (9,2%). O CDS é o partido que mais desceu, em votos e percentagem, no Funchal, desce mais votos que a CDU, quando comparamos com as eleições autárquicas de 21013.

5) O CDS em Santana reforçou a maioria, quando uma semana antes, os iluminados citavam a camarada Catarina Martins, dizendo que – “... as maiorias absolutas são perigosas”;

6) O Presidente da Concelhia do Funchal e ex. candidato por Santo António, mentiu e não foi humilde, pois a vitória foi clara, e não tem argumentos, pois repito, não quer bem ao partido, não é madeirense e não tem a Madeira no coração.

Estes são factos e contra estes, mesmo sendo falsos, não vale a pena haverem argumentos, por mais verdadeiros que sejam. Há 4 anos o que se conseguiu? Mais votos (isso não interessa)! Mas serviram para quê (agora é que servem para formar Governo em 2019-AD).

Já agora um desafio: todos os que deram a cara pelo CDS nos Concelhos, agradeçam à “coelhada” que tomou de assalto o partido, que está a dar cabo de um trabalho de décadas e, a um dos dois lideres do “cozinhado”, não ter aparecido na campanha, refugiando-se na cobardia (mandando a sua esposa) e maledicência, até dos seus antigos presidentes, a quem andava a “lamber” as botas. A época da caça começou em, Dezembro de 2015. Saltem da toca, pois não tardará a serem “caçados”, com factos virtuais e sem verdadeiros argumentos. Sempre estive e estarei fora da toca.