POLÍCIA: segurança pública
Segundo os dados publicados pela comunicação social, em 2016, ocorreram 491 agressões a agentes da polícia e durante este ano já se contabilizaram 380 casos. Estes crimes devem ter penas agravadas, assumindo-as como exemplares, em prol da dignidade das forças de segurança pública e como forma de prevenir a banalização destas práticas. Os cidadãos não se sentirão seguros se quem os deve proteger não tiver condições para exercer a sua missão com autoridade e eficiência.
Atrevo-me a juntar a estes dados a forma leviana, incoerente e injusta com que alguns cidadãos, infelizmente muitos, criticam a polícia, nas conversas dos cafés, nos locais de trabalho e nas redes sociais, como se fossem inimigos a abater. E porquê? Porque realizam intervenções com o objetivo de salvaguardar os direitos de todos: perseguem marginais perigosamente armados, efetuam operações stop, controlam o nível de álcool dos condutores, verificam o excesso de velocidade, punem as manobras perigosas, fazem rusgas e detenções, etc. Temos bons e maus profissionais na polícia, como é evidente, nem tudo corre bem, por vezes, alguns agentes abusam do seu poder, erram e falham, mas a esmagadora maioria cumpre a sua função de modo responsável e profissional, por isso, torna-se justo reconhecer o seu trabalho e a importância do seu papel na segurança da nossa sociedade.
Existem diversas formas de violência, todas elas graves e com consequências imprevisíveis, neste artigo, refiro-me apenas à agressão física. Quase todos os dias, assistimos a este tipo de comportamentos, inclusive, parece que já se transformou em modelo de resposta para muita gente. À mínima contrariedade, confronto verbal ou insatisfação, crianças, jovens e adultos reagem de imediato com a agressão física, de modo cego e intempestivo, sem qualquer ponderação ou espírito de responsabilidade perante alguns espetadores que, além de não tentarem dissuadir, chegam a demonstrar alguma satisfação e incentivo.
Os episódios são tantos, cada vez mais perigosos, nas claques, no desporto, nas escolas, nas ruas, em eventos de diversão, dentro de algumas famílias e em todos eles, independentemente dos riscos envolvidos, a primeira entidade a ser chamada para socorrer, resolver, proteger, prevenir ou tomar conta da ocorrência é a POLÍCIA.