Turismo

easyJet apresenta queixa contra agências de viagens 'online' por falta de transparência nos preços

Na sequência do estudo apresentado pela Associação de Defesa do Consumidor, que avaliou os preços praticados pelas agências de viagens online e os preços reais pagos pelo consumidor, a easyJet apresentou uma queixa junto das autoridades competentes pela falta de transparência, más práticas empresariais e prejuízo causado aos consumidores portugueses.

A easyJet apresentou formalmente uma queixa na Direção Geral do Consumidor, INAC e Autoridade da Concorrência contra diversas agências de viagens online tendo em conta a preocupação de que os consumidores portugueses estão a pagar mais do que deviam por viagens na easyJet. Os sites das agências de viagens online levam os consumidores a pagar mais do que realmente teriam de pagar caso estes optassem por adquirir as suas viagens diretamente no site da easyJet.

Os preços anunciados por estas agências são mais baixos do que o preço real e o processo de compra leva o passageiro a pagar mais do que devia, situação que não acontece numa compra no site da easyJet, onde o preço se mantém inalterável durante todo o processo. “A easyJet quer garantir que todos os seus passageiros pagam o valor correto pela sua viagem. Nos últimos anos temos vindo a trabalhar na simplificação do processo de reserva e assegurar a transparência dos nossos preços. A atividade desenvolvida por algumas agências de viagens online leva-nos a crer que milhares de portugueses e perto de um milhão de passageiros easyJet em toda a Europa anualmente estão a pagar mais do que deviam pelas suas viagens”, afirma Javier Gandara, director-geral da easyJet Portugal.

"A easyJet está comprometida a acabar com os enganos e com técnicas de preço não transparentes que são anunciados em anúncios publicitários e processos de reserva em sites que vão contra as leis do Consumidor. Como estes sites operam em toda a Europa a easyJet está também em contacto com os reguladores europeus, para além dos já referidos reguladores portugueses, para atuarem de acordo com a legislação", refere a companhia.