Turismo

Secretário de Estado considera Turismo uma actividade "essencial" da economia do país

O secretário de Estado do Turismo, Adolfo  Mesquita Nunes, afirmou hoje que o turismo é uma atividade "essencial" para  a economia do país, revelando que o setor regista um crescimento de 11%  depois de ter tido o seu melhor ano em 2013.

"O turismo é uma atividade económica essencial para a economia do país,  representando cerca de 9% do PIB. Dá emprego a muitas pessoas de outras  áreas e está a crescer 11%, depois de no ano passado ter consigo valores  recorde", afirmou.

"Sem o turismo, Portugal demorava muito mais tempo a sair da recessão  técnica em que se encontrava", acrescentou.

O secretário de estado esteve hoje no Barreiro para participar numa  conferência sobre "Turismo Industrial", que decorreu no âmbito da semana  de homenagem a Alfredo da Silva, organizada pela empresa Baía do Tejo.

"O ano passado tivemos mais de 14 milhões de visitantes e que deram  à economia cerca de 9 mil milhões de euros. Estamos a crescer acima da média  do Mundo, da Europa e da Europa Mediterrânea, o que é muito bom", defendeu.

Adolfo Mesquita Nunes explicou que o governo tem vindo a apostar na  comunicação em vez de na organização de eventos, considerando que o 'online'  é um espaço de presença obrigatória e que é preciso conseguir a captação  de rotas.

"Estar fora da internet era um erro colossal que emendámos. Abandonámos  as campanhas institucionais, porque o turismo valoriza a opinião dada, e  convidámos jornalistas, 'bloggers' e operadores turísticos de todo o mundo  a visitar Portugal. Nunca se falou tanto do nosso país como no ano passado",  frisou.

Em relação à diminuição das estruturas regionais de turismo, o secretário  de estado defendeu que o mais importante é "promover produtos e não regiões",  referindo que no novo quadro comunitário de apoio vai ser dada prioridade  à reconstrução.

"O excesso de oferta prejudica os preços. No próximo quadro comunitário  vamos apostar na reconstrução em detrimento da nova construção, a não ser  que se trate de algo inovador e diferente", defendeu.

Atílio Forte, antigo líder da Confederação de Turismo de Portugal, afirmou  que o turismo, no virar do milénio, passou a atividade económica líder mundial,  com um crescimento "galopante".

"Estamos a assistir a um crescimento vertiginoso década após década.  Na primeira década do novo milénio o turismo duplicou as chegadas e triplicou  as receitas. As previsões continuam a ser de crescimento e é um setor que  consegue reagir rápido às crises", salientou.