Carmo Fontes é a nova directora regional de Turismo. O DIÁRIO sabe que a actual directora de Serviços de Animação Turística, uma das três direcções da estrutura da DRT, substituirá no cargo Bruno Freitas, que volta, a seu pedido, à iniciativa privada.

O actual director pediu a exoneração a partir de 1 de Julho, mas deverá ser substituído em breve, abrindo caminho a nova mudança na Direcção Regional de Turismo.

Conceição Estudante não perdeu tempo com a nova escolha e deverá pronunciar-se hoje sobre esta decisão e definir as respectivas consequências. Optou por uma solução interna para assegurar o cargo até final de mandato, que pode até terminar mais cedo do que o previsto, evitando assim transtornos de maior na secretaria que tutela o Turismo, mas também a Cultura e os Transportes.

Bruno Freitas, que nunca escondeu estar atento às solicitações do mercado, segue agora um novo rumo profissional, tendo sido dado como certo no grupo AFA. Ontem, a RTP-M avançou com essa certeza dado que Avelino Farinha precisa de dinamizar a vertente hoteleira dos seus negócios, nomeadamente o  “estruturante” Sáccharum Hotel - Marina, Resort & SPA Vila da Calheta.

Bruno Freitas foi presidente da Administração dos Portos da Madeira entre 2008 e Novembro de 2011. Licenciado em Controlo de Gestão, em Coimbra, Bruno Freitas viveu algumas experiências em empresas privadas, tendo integrado os quadros da Função Pública em 2003, no Serviço Regional de Saúde. Em 2007, acompanhou a mudança de Conceição Estudante para a então Secretaria do Turismo e Transportes e um ano depois foi nomeado presidente do Conselho de Administração dos Portos da Madeira.

Maria do Carmo Garcês Teixeira de Aguiar Fontes tem um percurso ligado ao sector, onde já desempenhou vários cargos em diversos contexto e equipas. Casos de Conselheiro Técnico para a Animação Cultural do Gabinete do Secretário Regional do Turismo e Cultura, entre outros.

A Direcção Regional de Turismo tem por missão o estudo, a coordenação, a promoção, a execução e a fiscalização turísticas no âmbito da política governamental definida para o sector turístico, tendo por objectivo o desenvolvimento sustentado e equilibrado da actividade turística na Região.

Numa altura em que várias vozes questionam o facto da Região ter duas entidades sobrepostas a promover o destino, com a DRT com vocação mais nacional, e a AP Madeira com uma missão mais virada para os mercados externos, a tutela sofre nova mudança, sem margem para grandes contratações.  “Por sete meses ninguém deixa a sua zona de conforto para embarcar num barco em mar agitado”, confidencia ao DIÁRIO fonte do sector.