Turismo

Hotéis Pestana na Região crescem acima dos 10%

20 reuniões anuais depois, o grupo Pestana chega a mais uma RAP com bons registos. Isto porque em 2013 os hotéis Pestana na Região  registaram resultados “bem positivos”, não só comparativamente a anos anteriores, como também face às expectativas criadas. “Tiveram um crescimento de Total Revenue (receita total)  que ultrapassou os 10%. E com particular subida para os hotéis do Porto Santo, com a unidade All Inclusive a ser considerada o 8.ª Melhor da Europa nesse sector”, garante ao DIÁRIO o administrador e Presidente da Comissão Organizadora da RAP,  Luigi Valle.

Por coincidência, o administrador revela que as receitas de todas as unidades Pestana em Portugal, Inglaterra, Alemanha , Espanha, EUA, Venezuela, Colômbia, Brasil, Argentina, Cuba, África do Sul, Marrocos, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé também tiveram um crescimento de 10%. Certas unidades, como o  Chelsea Bridge, em Londres, e o Rio Atlântica, no Rio de Janeiro, têm um peso individual muito significativo neste resultado, sobretudo  num ano em que o grupo lançou a operação em Miami, Casablanca,  Cayo Coco  e Barcelona, como também o Pestana Colombo, no Porto Santo.

Na Madeira há ainda outro destaque  positivo, o resultado do ‘time share’, em vendas e operação. “O ‘Vacation Club’ é uma realidade reconhecida e recompensada com privilégios e benefícios exclusivos. O crescimento de vendas em 2013, comparado com 2012, foi de quase 12%. Desde que as vendas começaram em 1985, no Madeira Beach Club, 25 mil  famílias aderiram a este conceito de férias”, observa.

2014 deverá ser a continuação “ainda mais reforçada dos resultados obtidos em 2013”.  Mas com outros desejos. “É importante para a Madeira que a sazonalidade do Verão não tenha uma percentagem demasiado forte em termos anuais. O melhor para todos é haver uma maior transversalidade anual. E para isso, é necessário retomarmos certos e determinados clientes, como por exemplo os escandinavos e alemães. Que este ano já está acontecer”, refere Luigi Valle.

A tarefa do Grupo Pestana passa ainda por assegurar outros indicadores. O administrador  julga que quem tem qualidade da oferta  beneficiará de objectivos de ocupação, como de melhoria significativa no RevPar. “Em fase qualitativa de análise não é suficiente só fazer comparações na quantidade de pessoas ou de dormidas, mas particularmente nos valores médios de cada estadia e na sua representação  no total anual”, adverte.

É por isso que Luigi Valle lembra a necessidade de promover a mais valias “competitivas” do destino. “A beleza e o preço são muito importantes. O preço na maioria das vezes é decisivo, e não só os dos hotéis, restaurantes, etc, como dos transportes aéreos. Mas para um nível muito significativo de pessoas, nomeadamente de certa idade, a segurança, o clima, a temperatura são aspectos tidos em devida consideração. Nós, madeirenses, algumas vezes, para não dizer muitas vezes, ‘esquecemo-nos” de fazer este tipo de promoção”, observa.