Os números de Dezembro de 2013, no que toca à Hotelaria, foram tudo menos animadores, sobretudo porque sendo o mês da ‘Festa’ e tendo em conta os valores que se afiguravam ao longo dos meses anteriores para todo o ano como um dos melhores de sempre, acabou por ser, realmente, uma desilusão, o 2.º pior mês do ano (só à frente de Janeiro).

Mesmo assim, 2013 acabou por ser o terceiro melhor ano em termos de dormidas, factor crucial para as contas finais do sector, atrás apenas de 2007 e 2008 (ainda o ano recorde).

Comparativamente ao mês anterior, os únicos dados que melhoraram foram os proveitos totais (mais de 17 milhões de euros face aos 15,9 milhões de Novembro) e, por consequência, os proveitos de aposento (quase 10,3 milhões de euros face aos pouco mais de 10 milhões do mês anterior). Os dados foram ontem dados a conhecer pela Direcção Regional de Estatística, que complementam os dados mais generalistas do Instituto Nacional de Estatística.

Assim, tanto o número de hóspedes entrados (cerca de 54 mil), como o total de hóspedes (63,5 mil, que inclui os que transitaram do mês anterior), como as dormidas (quase 321 mil), como os estabelecimentos em funcionamento (154), como a capacidade de alojamento 26.405 camas), como a taxa líquida de ocupação-cama (39,3%) ou, ainda, o RevPar (25,88 euros) ficaram abaixo dos valores do mês de Novembro.

Já no que toca aos valores acumulados do ano, a coisa foi bem diferente, uma vez que fruto de excelentes meses, sobretudo entre Abril e Outubro, os únicos dados inferiores a 2012 foram os estabelecimentos em funcionamento (159 ou -1,5%).

De facto, e só referindo o caso das dormidas, foram 5.978.139, abaixo dos 5.990.015 de 2007 e das 6.208.144 dormidas de 2008. Contudo, 2013 foi o melhor ano dos últimos cinco (2009 a 2012). Voltando a Dezembro, um pormenor: foi o melhor último mês dos últimos cinco, mas bem abaixo dos registos  dos nove anos anteriores (2000 a 2008).