A VII Conferência Anual do Turismo que tem 'O Mar' como tema central, já confirmou as presenças do secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, e do secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, mas ficará marcado, mais uma vez, pela ausência da secretária regional do Turismo e Transportes.

No lugar de Conceição Estudante, que está de férias fora da Região, deverá estar Jaime Freitas, secretário da Educação e Cultura. Uma ausência que Eduardo Jesus desvalorizou ontem, na cerimónia oficial de apresentação do evento.

"À Ordem dos Economistas compete fazer os convites. Seria um gosto poder contar com a presença da sr.ª secretária regional do Turismo, mas isso ultrapassa o domínio da nossa intervenção", reagiu o presidente da delegação regional da Ordem dos Economistas e responsável pela organização do evento.

As conferências do passado produziram alertas e recomendações que vieram a ter desenvolvimento, como é o caso da evolução nas ferramentas de comunicação ( uso da tecnologia web) no turismo madeirense, onde, segundo Eduardo Jesus, a Região apresentava algum atraso e tem vindo a ganhar terreno e a acompanhar a tendência mundial.

Eduardo Jesus lamenta, por outro lado, que a tutela do Governo Regional não tenha promovido ainda uma "reflexão estratégica para o turismo", um sector que representa 25% do PIB na Região. "Infelizmente ainda não foi aplicado", constatou em jeito de balanço da última edição.

Cerca de 800 conferencistas já se inscreveram para assistir à VII Conferência Anual do Turismo, organizada pela Ordem dos Economistas (OE) e pelo Banif e que decorre na próxima sexta-feira, no Centro de Congressos da Madeira.

A relevância estratégica do Mar, o contributo das actividades do Mar e o cluster do Mar são os grandes temas a serem abordados por especialistas internacionais e nacionais, através de um "debate sério e oportuno", não estivesse em discussão pública a Estratégia Nacional para o Mar para o período 2013-2020, que revê uma contribuição directa do sector do Mar de 50% para o crescimento da economia nacional até 2020, correspondendo a 3 a 4% do PIB do país.