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Tráfego aéreo regista redução de 8,3% na Madeira

O aumento de passageiros nos aeroportos nacionais desacelerou no 2.º trimestre

FOTO DR
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O tráfego nos aeroportos nacionais aumentou 6,8% para 15,5 milhões de passageiros no segundo trimestre, uma desaceleração face à subida homóloga de 11,9% no 1.º trimestre, informou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Na actividade dos transportes entre Abril e Junho refere-se que as aterragens foram 58,6 mil, uma subida de 4,7%, na comparação homóloga (7% no primeiro trimestre), registando-se no continente um “aumento ligeiramente mais expressivo (+6,2%), em contraste com a redução de 8,3% verificada na Região Autónoma da Madeira”.

O aeroporto de Lisboa movimentou 7,7 milhões de passageiros no 2.º trimestre, aumentando 10,7% (+15,9% no 1.º trimestre) e abrangeu 49,6% da totalidade do movimento nacional.

No Porto, a subida foi de 11,1% (+12,0% no 1.º trimestre) para 3,2 milhões de passageiros, enquanto em Faro houve uma redução de 1,4% (após estabilização no trimestre anterior) e igualmente diminuições em Ponta Delgada (-0,6%) e Funchal (-4,7%).

O tráfego internacional originou 82% do movimento e correspondeu a 12,7 milhões de passageiros. Nos aeroportos de Faro, Lisboa e Porto o peso do tráfego de passageiros de fora do país correspondeu a 95,5%, 87,6% e 83,4% do total, respectivamente.

O movimento aéreo de carga e correio ascendeu a 47,2 mil toneladas, um acréscimo de 7,8% (+8,6% no 1.º trimestre).

No segundo trimestre do ano foi registada uma subida no movimento de mercadorias nos portos, com a entrada nos portos nacionais de 3.878 embarcações de comércio (+0,8%; -4,0% no 1.º trimestre), correspondendo a 68,2 milhões de arqueação bruta: +5,1% face a -4,2% no trimestre precedente.

As mercadorias movimentadas nos portos totalizaram 24 milhões de toneladas, num aumento de 2,3% recuperando da diminuição de 9,8% registada no trimestre anterior.

No transporte fluvial de passageiros verificou-se um ligeiro aumento (+1,0%; +1,6% no 1.º trimestre) para 5,05 milhões.

Segundo o INE, no 2.º trimestre de 2018, o número de passageiros transportados por modo ferroviário cresceu 4,2% (+3,2% no 1.º trimestre), num total de 37,5 milhões.

“Este resultado reflecte uma continuidade no andamento positivo iniciado no 3.º trimestre de 2014”. No volume de transporte houve uma subida de 2,2% (+3,6% no trimestre anterior), atingindo-se um total de 1,2 mil milhões de passageiros por quilómetro.

O transporte suburbano de passageiros foi o único a evoluir positivamente, com uma subida de 5,1% (+3,5% no 1.º trimstre), o que resultou num total de 33,4 milhões de passageiros (+4,8% em termos de passageiros-quilómetro).

O tráfego interurbano reduziu-se em 2,2% (+1,2% no 1.º trimestre) para 4,1 milhões de passageiros, mas em termos de passageiros-quilómetro houve um ligeiro aumento de 0,1%.

O tráfego internacional (64,9 mil passageiros) decresceu 11,6% (após -4,1% no trimestre antecedente), devido às diminuições observadas nos meses de maio e junho (-14,9% e -20,3%, respectivamente).

Com um total de 2,8 milhões de toneladas, a quantidade de mercadorias transportadas por modo ferroviário aumentou 8,2% (após -1,5% no 1.º trimestre), tendo o respectivo volume de transporte (733 milhões de toneladas por quilómetro) aumentado 9,4% (-0,5% no trimestre anterior).

No metropolitano, os sistemas de metro de Lisboa, Porto e Sul do Tejo transportaram um total de 62,9 milhões de passageiros (+5,4%; +0,4% no 1.º trimestre). “Este número de passageiros foi o mais elevado desde o início da série com as três redes de metro (1.º trimestre 2014)”, lê-se.

O número de passageiros transportados pelo metropolitano de Lisboa (68,9% do total nacional) situou-se em 43,3 milhões (+5,3%; +0,5% no 1.º trimestre), no metro do Porto registou-se uma subida de 5,2% (+0,6% no trimestre anterior), com um total de 16,3 milhões de passageiros e também o Metro Sul do Tejo apresentou um aumento (+6,6%, recuperando de -1,5% no 1.º trimestre), com o transporte de 3,2 milhões de passageiros.

O transporte rodoviário de mercadorias registou uma diminuição de 4,1% no 2.º trimestre (-0,9% no trimestre precedente), tendo correspondido a um total de 39,6 milhões de toneladas.