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Sara Madruga da Costa exige reforço do financiamento da Universidade da Madeira e acesso a fundos comunitários

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“A Madeira também é atlântico”, foi assim que a deputada Sara Madruga da Costa iniciou a sua intervenção na audição regimental ao Ministro da Ciência da Tecnologia e do Ensino Superior”, ironizando com a referência de Manuel Heitor ao Centro Internacional de Investigação do Atlântico previsto para os Açores.

“Há um conjunto de perguntas sobre a Universidade da Madeira que continuam sem qualquer resposta por parte do governo da república há mais de um ano, endereçamos ao Ministro perguntas regimentais escritas a 06 de janeiro de 2017 e a 24 de janeiro de 2018 que até ao momento continuam sem resposta”, referiu a deputada madeirense.

Sara Madruga da Costa relembrou que o PSD defende o reforço do financiamento da UMA no próximo Orçamento de Estado. “Mais, consideramos que o financiamento desta universidade insular e periférica deve conter uma componente para fazer face aos custos de insularidade e para permitir que se atinjam os objectivos de convergência e acessibilidade”.

A deputada social democrata considerou ainda inaceitável que a UMA não consiga aceder a fundos comunitários à semelhança do que já acontece com as restantes universidades situadas em território continental.

Sara Madruga da Costa exigiu a Manuel Heitor que responda às perguntas colocadas, “para quando o reforço do financiamento da UMA? Para quando a revisão dos sobrecustos geográficos, territoriais e demográficos? Quando é que a UMA vai conseguir aceder aos fundos comunitários das mesma forma que as suas congéneres nacionais?”

Na resposta o Ministro da Ciência da Tecnologia e do Ensino Superior, apenas respondeu à questão do acesso da UMA aos fundos comunitários, com a qual está de acordo “gostaria de orientar os fundos de forma diferente”. “Estou a reunir com o sr. Reitor, aquilo que é possível nos apoios aos ensino politécnico que apenas podem aceder aos apoios nacionais temos feito. Estamos também atentos a novas fontes” para que possa vir a ser considerado o acesso da UMA a apoios comunitários.

Por fim Manuel Heitor voltou a referir-se ao Centro Internacional de Investigação do Atlântico nos Açores e à possibilidade de os centros que existam na Madeira poderem vir a participar no mesmo.