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Pesca ilegal, aquacultura e aquecimento global ameaçam os oceanos

Foto Shutterstock
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A sobrepesca, a pesca ilegal, a aquacultura, o aquecimento global e as alterações climáticas são as maiores ameaças que os oceanos enfrentam, segundo a Quercus, que alertou para estes perigos no Dia Mundial dos Oceanos.

Portugal é o país da Europa com maior superfície costeira marinha e, neste momento, está em negociações para o aumento da plataforma continental marítima, pelo que, o futuro dos oceanos terá ainda um maior impacto, quer em termos ambientais, sociais, como económicos”, refere a Quercus, em comunicado enviado à agência Lusa.

Entre as maiores ameaças aos oceanos, a associação ambientalista destaca a sobrepesca, a pesca ilegal e as capturas acidentais que colocam em risco a sobrevivência das espécies, afetando de forma significativa as suas populações e colocando em risco a biodiversidade.

No caso da aquacultura, entende a Quercus que, apesar dos benefícios que apresenta no pressuposto fornecimento de proteína marinha sem exploração das comunidades de organismos selvagens, tem também impactos ambientais significativos, como a poluição e destruição dos habitats estuarinos e costeiros.

O aquecimento global e as alterações climáticas são outros dos malefícios para os mares, já que provocam a morte de grandes extensões de recifes de corais, que são maternidades e zonas de grande parte da biodiversidade marinha mundial.

Também o problema do plástico nos oceanos se tem agravado, originando micropartículas designadas por microplásticos, que são de remoção extremamente difícil e que acabarão por contaminar todos os ambientes marinhos.

Defende a Quercus que para a proteção dos Oceanos “é necessário legislações mais rigorosas, fiscalização eficiente, investigação e pesquisa científica e tecnológica, educação e sensibilização da população, das crianças e jovens, dos empresários e decisores políticos”.