País

“O mundo perdeu um dos cientistas mais populares”, diz Marcelo

None

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou a morte de Stephen Hawking, ocorrida na quarta-feira, considerando que “o mundo perdeu um dos mais influentes e populares cientistas”.

Numa declaração colocada na página da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que “Hawking tornou-se o rosto da ciência para milhões de seres humanos em todo o planeta” e que, “pelo seu exemplo de vida”, este cientista “foi a face da coragem e da luta sem tréguas contra a doença e o sofrimento, que enfrentou com alegria transbordante e admirável bravura”.

Depois de recordar a passagem de Hawking pelo Parque das Nações, em Lisboa, durante a ‘Websummit’, o ano passado, o Presidente considerou: “O seu desaparecimento equivale à partida de amigo próximo, de alguém que se tornara familiar e que nos habituámos a admirar sem dúvidas nem hesitações”.

Hawking morreu na quarta-feira, com 76 anos, na sua casa em Cambridge.

Apesar de sofrer de esclerose lateral amiotrófica desde os 21 anos, Hawking surpreendeu os médicos ao viver mais de 50 anos com esta doença fatal, caracterizada pela degeneração dos neurónios motores, as células do sistema nervoso central que controlam os movimentos voluntários dos músculos.

Em 1985, uma grave pneumonia deixou-o a respirar por um tubo, forçando-o, desde então, a comunicar através de um sintetizador de voz electrónico.

Mas Hawking continuou a desenvolver as suas pesquisas na área da ciência, a aparecer na televisão e casou pela segunda vez.