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Defesa de Vasco Brazão diz só existir um memorando sobre o reaparecimento das armas de Tancos

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O advogado do major Vasco Brazão, arguido no processo do reaparecimento das armas roubadas em Tancos, garantiu hoje que “só há um memorando” e congratulou-se que o ex-chefe de gabinete do ex-ministro Azeredo Lopes tenha “honrado a verdade”.

“Só há um memorando, não há dois, nem três (memorandos)” sobre a operação que levou à recuperação das armas disse o advogado Ricardo Sá Fernandes, no final do novo interrogatório do major Vasco Brazão, ex-porta-voz da Polícia Judiciária Militar.

Questionado pelos jornalistas sobre se o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes devia ser inquirido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) sobre o caso - uma vez que o major Vasco Brazão reitera que o general Martins Pereira, ex-chefe de gabinete do então ministro, informou o governante sobre o teor do memorando -, Ricardo Sá Fernandes remeteu essa avaliação para o próprio DCIAP, mas adiantou que “não vê nada de anormal” numa eventual inquirição de Azeredo Lopes pelo Ministério Público.