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Concorrência sem obstáculos à distribuição comum de medicamentos pela Plural e Farmadeira

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A criação de uma empresa comum da cooperativa de distribuição de medicamentos Plural Farmacêutica, sediada em Coimbra, e da Farmadeira, grupo de farmacêuticos/farmácias da Madeira, tem o aval da Autoridade da Concorrência (ADC), segundo um aviso publicado.

A decisão de não oposição da AdC a esta operação de concentração foi tomada na quinta-feira, em resposta a um pedido das empresas feito em finais de janeiro, alegando a autoridade que a operação de concentração não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência.

A Farmadeira foi criada em 1962, por um grupo de farmacêuticos e farmácias, para colmatar dificuldades no abastecimento das farmácias da Região Autónoma da Madeira.

A Plural - que resultou da fusão em 2006 da Cofarbel, Farcentro e Farbeira - dedica-se ao comércio por grosso de medicamentos e outros produtos de saúde, em todo o território continental português e de forma esporádica e residual nos territórios das Regiões Autónomas da Madeira e Açores.

No final do ano passado, em declarações à imprensa em Coimbra, o presidente da Plural, Miguel Silvestre, anunciou o desejo de a empresa chegar a todo o território nacional em dois a três anos, ultrapassando a atual cobertura de 75% do território nacional continental.

Segundo esse responsável, a Plural já tinha como cooperadores na empresa, no final do ano passado, mais de um terço das farmácias portuguesas e registava 1.238 cooperadores entre as cerca de três mil farmácias existentes no país.