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Audição parlamentar sobre educação mantém-se para quarta-feira

Tiago Brandão Rodrigues foi internado hoje de manhã numa unidade do Serviço Nacional de Saúde em Lisboa.
Tiago Brandão Rodrigues foi internado hoje de manhã numa unidade do Serviço Nacional de Saúde em Lisboa.

A audição sobre o orçamento da Educação para 2018 mantém-se para quarta-feira, apesar do internamento do ministro, disse à Lusa fonte governamental.

Segundo a mesma fonte, a reunião conjunta das comissões parlamentares de Orçamento e de Educação irá realizar-se com a restante equipa ministerial, os secretários de Estado.

Fonte oficial disse hoje à Lusa que o ministro da Educação vai faltar à audição parlamentar de discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2018, na sequência do internamento hospitalar de Tiago Brandão Rodrigues por tempo ainda indeterminado.

Segundo a mesma fonte, Tiago Brandão Rodrigues foi internado hoje de manhã numa unidade do Serviço Nacional de Saúde em Lisboa, com o diagnóstico de síndrome vestibular agudo.

O governante cancelou a agenda prevista para hoje e vai ficar sob vigilância e investigação médica nos próximos dias.

A Síndrome Vestibular Aguda caracteriza-se por tonturas e vertigens, que se manifestam de forma aguda durante segundos ou minutos, mas podem prolongar-se durante horas e são acompanhadas por vómitos, dificuldade em manter o equilíbrio, intolerância a movimentos da cabeça e perturbações da visão provocadas por movimentos descontrolados do globo ocular.

O sistema vestibular faz parte do “labirinto” do ouvido interior e é constituído por estruturas membranosas associadas ao sentido do equilíbrio e orientação espacial.

A audição parlamentar do ministro da Educação coincide com uma greve e manifestação junto do parlamento, convocadas pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e pela Federação Nacional da Educação (FNE) e outros sindicatos.

A greve e concentração de professores foi convocada pela Fenprof, FNE e Frente Sindical de Docentes, constituída pelos sindicatos de professores ASPL, Pró-Ordem, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPPEB, SIPE e SPLIU.

As estruturas sindicais exigem o descongelamento “justo” das progressões, recuperação dos anos de congelamento e contagem integral do tempo de serviço prestado pelos docentes.