1. O Carlos Pereira conseguiu. Conseguiu optar por ser deputado na Assembleia da República na tentativa de se antecipar à agenda política do Governo Regional da Madeira – e é o que se sabe. Fruto da amizade íntima com António Costa, conseguiu o Novo Hospital da Madeira, o Ferry para ligar a ilha ao continente, os meios aéreos de combate aos incêndios e o financiamento do subsídio social de mobilidade. E, claro, com tanta influência junto do Governo da República, conseguiu eliminar-se a si próprio. Mas os cartazes ficam aí para memória futura.

2. Enquanto o Carlos Pereira conseguia em Lisboa tudo para a Madeira – o Novo Hospital é uma obra de arte em termos de instalação, construção e funcionamento – Emanuel Câmara, Duarte Caldeira Ferreira, Sérgio Abreu, Rui Caetano, Olavo Câmara, Victor Freitas, Célia Pessegueiro, José Miguel Iglésias e Paulo Cafôfo tratavam de comprar militantes para o PS-Madeira. Resultado: quando o Carlos Pereira, finalmente, passou a “residir” na Madeira – foi literalmente comido pelo polvo corrupto do PS-Madeira.

3. A competência nunca ganhou eleições. A prova está uma vez mais á nossa frente. Tomou conta do PS-Madeira um bando de incompetentes que, se o PSD-M/Renovado não se põe a pau, pode mesmo chegar em 2019 à Quinta Vigia. Nada que uma arara estranhe. Tudo, claro, se esta jogada nojenta do Paulo Cafôfo e do António Costa não der um berro junto do iletrado eleitorado da Madeira. Não dá!

4. Com esta estratégia partidária nojenta o Carlos Pereira, mais arrufo menos arrufo, é bem capaz de conseguir chegar a deputado europeu. Juntos conseguimos poleiro para todos. Como sou especialista em chocar ovos, vou filiar-me no PS-Madeira! Os bisalhos ficam com o “Julio Iglesias”.