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Paulo Cafôfo

As eleições autárquicas começaram cedo e vão-se alimentando de cenários que se criam, criticam e destroem pelas mãos e pela boca dos mesmos. A campanha está nas ruas, na Assembleia, no Governo Regional, nas conferências de imprensa e nas páginas dos jornais, em investidas que se multiplicam contra quem ousou fazer o que não foi feito em 40 anos de poder. Mas desta vez o PSD não está sozinho.

No Funchal, para além dos méritos da governação Cafôfo tem outro: o de ter garantido unanimidade entre a oposição, como fazem querer os que se vão alinhando em ações que unem circunstancialmente os que nunca saíram do passado e os que não se importam de regressar a ele. É essa a melhor garantia que temos de que Cafôfo está mesmo do lado certo da História. Cafôfo derrotou o PSD antes de tempo: onde outros perderam sempre, ganhou – e é essa mágoa que se torna indisfarçável nos rostos e nas ações de alguns.

Independentemente do que acontecer em Outubro, a História guarda para Cafôfo o lugar de quem, em 2013, ofereceu Esperança onde havia descrença; o de quem durante 4 anos devolveu Confiança onde havia desconfiança; e o de quem em 2017 se propõe a dar-nos Futuro em vez de passado. A 1 de Outubro a escolha será entre regressar ao passado ou continuar em direção ao Futuro e há quem, interessado em dar passos atrás, tente impor agora um critério que nunca aplicou: o Savoy foi aprovado por Albuquerque e Rubina Leal, mas a culpa é do Cafôfo; o amianto foi deixado por Miguel Albuquerque e Rubina Leal nos bairros sociais, mas a culpa é do Cafôfo; a água do mar é poluída por obras promovidas nas ribeiras pelo Governo de Albuquerque e Rubina Leal, mas a culpa é do Cafôfo. Repentinamente, Cafôfo passou a ser o culpado de todos os males de que a Região inteira sofre, encerrada numa caixa de pensamento montada pelo PSD e de que muitos nunca arriscaram sair.

A narrativa é evidente, mas o propósito de quem a promove também. Pelo que fez e pelo que se propõe a fazer de novo, Cafôfo merece o reconhecimento de muita gente. No dia 25 de Abril, quando Cafôfo renovou o seu compromisso com o Funchal, Danilo Matos, Homem honesto e Cidadão exemplar, deu o pontapé de saída. É nos momentos de maior dureza que é preciso deixar claro de que lado estamos: pelas Pessoas, pelo Funchal e pelo Futuro, como homens livres que somos, juntos, até ao fim. Vamos a isto!