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Os Números não mentem

1. António Costa foi desmentido pelos números do Instituto Nacional de Estatística, como já se esperava.

Usou a sua função de Primeiro-ministro para, na Assembleia da República, acusar a Madeira de contribuir para o défice Português.

A verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima.

Afinal a Madeira é a única Região do País que contribuiu com um saldo positivo para a diminuição do défice. Aliás há cinco anos consecutivos que o faz. Pelo contrário, o Continente e os Açores continuam a contribuir para o seu agravamento.

Das intenções destes senhores relativamente à Madeira, estamos conversados.

Clarinho como a água.

2. A carga fiscal em Portugal continua a subir. Representa 37% do PIB (Produto Interno Bruto), o valor mais alto desde 1995.

Apesar da propaganda deste governo socialista, apoiado pelos comunistas e esquerdistas do Bloco de Esquerda, a carga fiscal real não diminuiu quando Costa chegou ao poder. Pelo contrário, houve uma mudança nos impostos em que foram feitos os agravamentos. Nos últimos 22 anos este é o valor mais elevado de cobrança de impostos em Portugal.

Na Madeira desde 2015 que progressivamente o Governo vem descendo os impostos e, entre diretos e indiretos, devolveu às famílias e às empresas 37 Milhões de Euros.

3. Com pompa e circunstância, como é apanágio das esquerdas, foi aprovada a revisão do Plano Diretor Municipal do Funchal que datava de 1997. Esse sim foi um Plano inovador, pois o Funchal até essa data, estava sujeito a um Plano de Urbanização, do conceituado arquitecto Rafael Botelho.

Desde 2013, no anterior executivo, que o novo PDM estava em condições de ir a discussão pública. Que fez esta Câmara durante cinco anos? Não sabemos. O que sabemos é que a discussão pública, fase fundamental na elaboração de um PDM, ocorreu em plena campanha eleitoral, no verão passado. Um documento desta importância deve ser discutido durante uma campanha eleitoral e no mês de Agosto?

Se a intenção era não haver uma participação efetiva e um envolvimento de todos os sectores da sociedade, o timing foi perfeito. E só agora inúmeros proprietários se deram conta que a sua capacidade construtiva foi drasticamente reduzida, sem que lhe tenham sido dadas razões plausíveis.

Como dizia e bem um técnico do sector, há poucos dias, este PDM foi concluído nas costas dos privados e das empresas.

Aguardemos os próximos capítulos.