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Estados Gerais do PS

O PS organizou a primeira Convenção dos Estados Gerais com o objetivo de iniciar o processo de construção do Programa de Governo que será apresentado aos madeirenses, nas próximas Eleições Legislativas Regionais, em 2019. Saúde, Economia, Turismo, Educação, Igualdade, Habitação e Terceira Idade foram as áreas abordadas, com preletores de diversos quadrantes da sociedade civil, bem como do governo, de autarquias, de universidades, de sindicatos, de ordens profissionais, de associações e do Partido Socialista da Madeira.

O sucesso foi óbvio em termos de organização, de comunicação e da qualidade dos convidados. Assistimos a uma grande adesão por parte dos militantes do PS, de simpatizantes, de militantes de outras forças partidárias e de cidadãos independentes, não apenas em quantidade, mas também na forma de participação. Muitos não se limitaram a assistir. Nas mesas de debate, que decorreram em simultâneo, com as salas cheias de homens e de mulheres interessados(as) e motivados(as), deparámo-nos com uma grande vontade em intervirem, apresentando ideias, propostas concretas, refletindo sobre dificuldades e perspetivas de futuro.

Os madeirenses estão à espera de uma nova geração de políticas que respondam aos desafios da nossa ultraperiferia no mundo atual e aos interesses do povo madeirense. O PS está preparado para ser essa alternativa tão ambicionada. Temos um projeto político claro e sério, escolhemos um rumo, sabemos o que queremos e como queremos. Os tempos, os espaços e os momentos de decisão são os nossos. A conjuntura mudou, já saímos da esfera da utopia e integramo-nos na esperança plausível. O PS está próximo de fazer história ao assumir a responsabilidade de instalar a alternância democrática no governo da Região Autónoma da Madeira. Por isso, chegou a época do “vale tudo” contra o PS: serão recorrentes as notícias falsas e fabricadas, as informações surrealistas, os “filmes” a preto e branco, as “histórias” da Carochinha, as séries sobrenaturais, os episódios dos Caça-fantasmas sobre o nosso partido, porque o importante será desvalorizar, destruir, depreciar, impedir a mudança. É normal, já estávamos à espera, faz parte da dialética política surgirem, agora, as reações dos militantes dos outros partidos e dos que se esforçam para que nada mude, pois, o medo, real, de perderem o poder passou a fazer parte das suas vidas.

A estratégia do PS, liderado por Emanuel Câmara, está definida: Paulo Cafôfo é o candidato a presidente do Governo Regional, à frente de uma equipa competente e qualificada, acompanhado por um programa, assente numa matriz autonómica de compromissos e de eficiência, na resolução dos problemas, que privilegiará a qualidade de vida das pessoas, com menos betão armado em prol de mais e melhor investimento na Saúde, na Educação, na Economia, nas políticas sociais e de juventude, sem esquecer as outras áreas de desenvolvimento.

Temos a plena consciência do tamanho da nossa missão, contudo, não basta estar convicto de que somos uma opção política válida, porque o caminho a percorrer é longo e difícil. Sabemos bem. Em momento algum, pensamos, agimos ou acreditamos que está tudo feito. Não. A nossa crença está muito longe da expressão popular das “favas contadas”. A nossa esperança fixou-se no combate político que já estamos a travar, no trabalho de mostrar aos madeirenses que somos a alternativa credível que anseiam, no esforço e dedicação de fazermos passar a nossa mensagem política, na inteligência de mostrarmos que as nossas causas e o nosso Programa de Governo garantem as melhores propostas e definem um desenvolvimento de futuro para a nossa Região.