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Senado dos EUA desconvoca ex-diretor de campanha de Trump para testemunhar

O ex-diretor da campanha de Donald Trump.   Foto REUTERS/Carlo Allegri
O ex-diretor da campanha de Donald Trump. Foto REUTERS/Carlo Allegri

O Senado dos Estados Unidos anulou na noite de terça-feira a convocatória que obrigava Paul Manafort, ex-diretor de campanha do Presidente Donald Trump, a testemunhar hoje, no âmbito de uma investigação sobre alegada ingerência russa nas eleições.

Os advogados de Manafort negoceiam agora com os membros do Comité de Justiça do Senado o agendamento de um encontro à porta fechada entre as duas partes.

Manafort reuniu-se na terça-feira com o Comité dos Serviços de Inteligência do Senado, que também investiga o caso.

O Comité de Justiça do Senado queria que tanto Manafort como o filho mais velho de Trump, Donald Trump Jr., comparecessem numa audiência pública hoje, tendo a sessão sido programada na semana passada.

Enquanto os advogados de Trump Jr. acordaram com o comité que o seu testemunho seria à porta fechada, a recusa de Manafort em colaborar fez com que fosse intimidado, mas tal acabou por ser cancelado.

O comité está interessado no testemunho de Manafort e Trump Jr. porque os dois participaram em junho de 2016 numa reunião com uma advogada russa de quem esperavam receber informação comprometedora sobre a então candidata democrata, Hillary Clinton.

Essa reunião é tida como a prova pública mais tangível de uma possível coordenação entre o Kremlin e a campanha presidencial de Trump, para inferir nas eleições à Casa Branca.