Mundo

Familiares querem ser assistentes na investigação sobre submarino desaparecido na Argentina

None

Oito famílias dos 44 tripulantes do submarino argentino ARA San Juan, que está desaparecido há duas semanas no oceano Atlântico, solicitaram hoje à Justiça que sejam assistentes no processo, que investiga se houve algum crime no seu desaparecimento.

Luis Tagliapietra, pai de Alejandro Damián, tenente no submarino, de 27 anos, foi hoje à cidade do sul de Caleta Olivia, onde o tribunal federal encarregue do caso está localizado, para se encontrar com a juíza Marta Yáñez, chefe do mesmo.

“O encontro é confidencial, devemos respeitar a situação em que estão os parentes. Ele apresentou a proposta de se tornar um assistente, o que vamos avaliar na quinta-feira”, explicou a magistrada.

Marta Yáñez explicou que são oito as famílias que querem ser assistentes no processo, algo que vai ter que ser avaliado, antes de se aceitar a proposta.

Com 44 tripulantes a bordo, o submersível informou sobre a sua localização e comunicou, pela última vez, com a sua base no Mar da Prata, há duas semanas, e, segundo a investigação, poucas horas depois ocorreu uma “explosão”, que até agora não se confirmou se ocorreu no submarino.

As buscas ainda não deram qualquer resultado, apesar de estarem a mobilizar meios aéreos, navais e logísticos de 13 países.