Desta forma, reorganizar, contratar mais clínicos, sem se resolver este problema basal, a sobrevida dos doentes oncológicos aumentará para níveis razoáveis? Não! Com tudo isto, mascarar a realidade não é a atitude mais adequada para fazer-se frente aos problemas graves existentes.

Existem terapêuticas radiomoleculares (efetuadas apenas e só pela Medicina Nuclear) com eficácia próxima dos 100%, ignoradas pelo atual executivo, existindo condições físicas de espaço e humanas ótimas para a sua realização. Terapêuticas com intenção curativa e algumas paliativas (que aumentam a esperança de vida de forma substancial e com enorme qualidade) cujo custo é semelhante a um ciclo barato de quimioterapia. Exemplos: Ra-223 e I-131 (disponível e bloqueada a sua execução desde 14 de Abril de 2015), PSMA-Lu para terapêuticas de doença metastática da próstata, Lu-DOTATATE para tumores neuroendócrinos metastizados, etc.