O (des)governo da austeridade

O (des)governo PS de Sócrates (2005 - 2011) quase conduziu Portugal à bancarrota, evitada através do recurso a um empréstimo de 78.000 milhões de euros da famosa troika (BCE – FMI – UE), com condições de austeridade duríssimas para os portugueses, negociadas por esse mesmo (des)governo. A actual coligação, PS BE e PCP, tenta fazer-nos crer que a austeridade foi um capricho do penúltimo governo e não uma consequência da obrigação de cumprir o acordado entre a troika e o governo PS de então. Graças ao enorme espírito de sacrifício dos portugueses, à perfomance do turismo e das nossas empresas exportadoras, a nossa economia recuperou, vimo-nos livres da troika, regressámos ao mercado da dívida e recuperámos a nossa soberania plena, apesar dos cantos de sereia do actual PM e dos seus parceiros de coligação que tanto elogiaram o desgraçado exemplo da Grécia de Tsipras e Varoufakis. O grande responsável pela austeridade em Portugal foi o governo PS de Sócrates por ter levado o País quase à bancarrota, e não o governo que se lhe seguiu que teve a obrigação de cumprir o acordado com a troika para recuperar o País. O atual PM e os seus comparsas de governação gabam-se da actual situação económica do país como se isso fosse mérito exclusivo seu e não o resultado dos enormes sacrifícios com a austeridade que os portugueses suportaram estoicamente, do excelente desempenho das nossas empresas exportadoras e dos excelentes resultados do turismo, que permitiram o início da recuperação económica muito antes de o actual governo tomar posse, nomeadamente a redução da taxa de desemprego que se verifica desde 2013, ao contrário do que tentam impingir-nos. Contudo a sombra do excessivo endividamento público e privado focado no consumo, continua a pairar sobre a nossa economia. Em 2008 um primeiro ministro do PS também se gabava do défice mais baixo da democracia e reduzia o IVA de 21% para 20%, será bom não esquecer o que aconteceu três anos depois!