O Cento Maior

A medida padrão de comparação no Futebol Internacional, chama-se, Lionel Messi. Ainda não está depositado em nenhum Museu da Ciência, mas para lá caminha. É a partir dele que se fazem todas as medições da qualidade de outros atletas na modalidade, aonde ele pontifica e se revela como o maior Jogador-da-História-do-Futebol-de-Todo o Tempo. Com menos 29 jogos do que o atleta que encabeça a lista dos marcadores com mais golos nas competições europeias, e ainda com menos idade, o argentino que ao Mundo pertence, acaba de alcançar a marca do centésimo golo, em Camp Nou, na Catalunha, nação em efervescência na luta para ser “sobirana i lluire”, e o seu 50º só neste ano. Messi, com o seu 1,69 de altura demonstra em campo, ser gigantesco e incomparável, ou só comparável consigo mesmo. Cem golos produzidos e tais competições, recheados de magia quase todos, feitos de trás para a frente de ataque, não está ao alcance de mais ninguém nos próximos 500 anos, se o modelo se mantiver como hoje, do que duvidamos. A lista diz-nos que outros jogadores se revelaram competentes e ficaram famosos. Mas como o Astro argentino, o Pequeno-Grande-Jogador, não existe no presente, nem para lá existirá tão cedo. É o exemplo maior que deve ser tomado em consideração por todos os jovens que queiram abraçar o Futebol. Quer dentro do campo com os companheiros solidários que o auxiliam, quer junto da família que o conforta e com quem faz equipa afectuosa. Lionel Messi é único. O resto são luso espanholadas fora de tom, que só fazem ruído, como guitarras desafinadas ou castanholas mal manuseadas. Sem ele, o cem, não tinha valor algum!

Joaquim A. Moura