Mudança no País!

Não só os incêndios verificados na nossa Região, como aqueles que todos os anos no País se registam, sobretudo este último em Pedrógão, cuja tragédia humana foi de tal dimensão que nos levou a esta conclusão: não será oportuno este País ter, digamos, uma diferente “Administração”?

Todos nós sabemos que Portugal é um País pequeno, sem recursos naturais substanciais, mas um dia ao ser bem orientado, poderá ter e distribuir pelo seu povo muito mais. O que nunca foi capaz.

Não temos minas de ouro, nem diamantes, nem petróleo, nem outros fatores de riqueza semelhantes, mas, em contrapartida, disfrutamos de paisagens lindas, um bom clima, para além de outras potencialidades distintas, que nos poderiam dar lá fora, uma imagem, muito melhor da que sempre tivemos e temos agora.

Marcamos presença positiva, em (quase) todas as áreas da vida. Temos portugueses em destaque, desde o desporto às artes. Na ciência, na medicina, na engenharia, nas mais variadas atividades, excetuando na política, onde só uns poucos, muito poucos, saem da mediocridade.

E o resultado está aí, muito bem escarrapachado!

Como a política em tudo mete o dente, logo temos um País sem presente, sem futuro à vista, prenhe de ladrões, de corruptos, aldrabões e malabaristas, com LEIS obsoletas, ultrapassadas, aos tempos de hoje desajustadas, se bem com algumas boas, mas que não são cumpridas ou aplicadas.

E andamos nós à mercê dos incêndios, das calamidades, das mais variadas atrocidades, da maldita corrupção, sem que possamos dizer que temos alguém que nos deite a mão.

Da velha europa, somos dos países mais antigos, mas sempre conhecido pelo mais pobre, mais atrasado, mais mendigo.

E (quase) tudo isto tem - e sempre teve – a ver, com a qualidade e falta de responsabilidade dos nossos políticos. Os de agora e os antigos.

Não pretendamos ser um país como os Estados Unidos. Nem como uma França, Alemanha ou Reino Unido. Mas existem outros países com os quais poderíamos ombrear, na ordem, na disciplina, no cumprimento das leis, no bem-estar.

Mas para isso todos nós (povo) temos de colaborar... no votar!

Não está na abstenção a solução. Não votar dá azo a mais de uma interpretação.

Porque estamos “fartos disto”; ou não votamos por comodismo.

Ir e, por exemplo, anular o voto, tem mais impacto, mostra o nosso desagrado.

Mostra, por um lado, que queremos continuar a votar, e, por outro, que “esta democracia” não nos está a agradar.

- Que não nos agrada, ver prisões, transformadas em hotéis ou boas pensões-

- Que não nos agrada, este tipo de liberdade, que privilegia a libertinagem, o oportunismo, a leviandade.

- Que não nos agrada, a irresponsabilidade concedida, a quem gere os dinheiros públicos, o destino das nossas vidas.

- Que não nos agrada, ver, indivíduos sem escrúpulos, incompetentes, desonestos, a poderem se eternizar no PODER.

-Que não nos agrada, assistir ao panorama triste, da exploração humana que no mercado do trabalho existe.

- Que não nos agrada, ver e viver, tudo isto, mais o que aqui não foi dito, como a tremenda desigualdade social que está levar Portugal - para falar com realismo – para patamares muito próximos do que tinha no fascismo.

Meus amigos, se não temos políticos capazes de dar a volta a isto, o melhor é entregarmos o país a uma “administração estrangeira”, sob o comando do nosso Presidente da Republica, e do respeito pelo povo, pelo Hino e pela nossa Bandeira.

Juvenal Pereira