“Monte de Esterco” não é opinião !

O Dr. António Fontes tem usado o espaço semanal que lhe concede este diário, para insultar, injuriar e ofender pessoas e Instituições.

Utilizando uma escrita que oscila entre o “brejeiro” e o “ordinário”, vem beneficiando de uma condescendência comparável à que habitualmente dispensamos a pessoas com problemas de sanidade mental, ou seja, relativizando tudo o que dizem ou fazem, neste caso, o que escrevem.

Há no entanto quem lhe ache imensa piada e entre estes estarão seguramente os que utilizam diariamente o vocabulário “rasca” que o Dr. Fontes nos reserva para cada domingo.

Felizmente, não me encontro entre os apreciadores deste estilo “boçal”, pelo que apesar de assinante do DN tenho ignorado a maioria dos seus artigos.

Até que num dos últimos escritos, entre as habituais “patetices” e até alguns sinais “exteriores de inveja”, vem, a pretexto de uma questão de “espermatozóides” que pelos vistos lhe preenche cérebro, insultar a Igreja Católica e o nosso bispo, Senhor D. António Carrilho, tratando-os por “monte de esterco”!

Assim mesmo, “monte de esterco”

Fica claro que desta forma o Dr. Fontes também me insultou e ofendeu, como insultou e ofendeu toda a minha família, talvez a dele e seguramente a de muitos milhares de madeirenses.

Porque embora ele não o saiba, “Igreja” somos todos nós. E não somos “esterco”, apesar de ter sido isso que lhe saiu da cabeça...

Interrogando-me sobre que resposta mereceria o “articulista” e impondo-me não “descer” ao nível que utiliza, seguramente abaixo do limiar da decência, há duas coisas que não posso deixar de fazer:

Elogiar a forma serena e inteligente como a Igreja e o nosso Bispo reagiram, com o “silêncio” que merecem atitudes velhacas, o que em circunstâncias como esta não pode também deixar de constituir uma expressão de misericórdia.

Como cristão católico e pertencente à Igreja madeirense, não posso deixar de considerar que cometeu uma ofensa grave e intolerável, pela qual manifesto a minha profunda indignação.

Indignação que não deixo de “estender” ao DN Madeira, pois não compreendo como pode um prestigiado órgão de comunicação social “admitir” e publicar sucessivos escritos como este, onde se insulta e ofende de forma vergonhosa, desta vez, a Igreja Católica e o seu Bispo.

E não colhe o argumento de respeito pela liberdade de opinião ou que os cronistas escrevem sob a sua inteira responsabilidade.

Porque a “responsabilidade” de outros também é minha se os actos que praticaram tiverem sido cometidos com o meu consentimento, de forma reiterada e na “minha casa”!

E “Monte de esterco” não é opinião, é um insulto!