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Nadal e Muguruza eleitos campeões do mundo pela Federação Internacional de Ténis

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A Federação Internacional de Ténis (ITF) elegeu hoje os espanhóis Rafael Nadal, líder do ‘ranking’ masculino, e Garbiñe Muguruza, segunda classificada do feminino, como campeões mundiais de 2017.

Esta é a terceira vez que Nadal merece a distinção, ao contrário da sua compatriota, que recebe o galardão pela primeira vez. Há quase 20 anos, mais precisamente desde que os norte-americanos Pete Sampras e Lindsay Davenport foram eleitos campeões mundiais em 1998, que os premiados não eram do mesmo país.

“Estou muito feliz por receber este prémio da ITF e por ser o campeão mundial de 2017. Passaram quatro anos desde que terminei o ano como número um mundial e, por isso, isto tem um significado especial”, assumiu o líder do ‘ranking’ ATP.

O maiorquino, de 31 anos, é o jogador mais velho a ser distinguido com o título pela entidade que tutela o ténis mundial. Depois de anos atribulados, pautados por lesões, Nadal protagonizou um regresso fulgurante ao topo da hierarquia, ao ampliar o seu recorde de triunfos em Roland Garros, com um décimo troféu, e ao conquistar o seu terceiro cetro no Open dos Estados Unidos.

‘Rafa’, que também foi finalista do Open da Austrália e somou seis títulos, tornou-se no mais velho tenista a terminar o ano como número um mundial, desde que o ‘ranking’ ATP foi criado em 1973.

O ano do ‘regresso’ de Nadal foi o da confirmação de Garbiñe Muguruza, que se sagrou campeã em Wimbledon e terminou o ano na vice-liderança da hierarquia feminina, atrás da romena Simona Halep, depois de ter atingido o topo do ‘ranking’ WTA em setembro.

“Ser considerada campeã mundial pela ITF num ano tão competitivo é fantástico para mim e é ainda mais especial porque o Rafa foi premiado no setor masculino”, confessou a segunda espanhola da história a receber o prémio -- a primeira foi Arantxa Sánchez-Vicario em 1994.

Em pares, a federação internacional reconheceu a dupla masculina composta pelo polaco Lukasz Kubot e o brasileiro Marcelo Melo, e a feminina, constituída pela recém-retirada suíça Martina Hingis e por Chan Yun-Jan, de China Taipé.