Desporto

Mercedes é de novo favorita, com Ferrari na perseguição

A equipa alemã contratou o vice-campeão mundial Lewis Hamilton, após o abandono do campeão Nico Rosberg

Foto REUTERS/Albert Gea
Foto REUTERS/Albert Gea

A Mercedes, que apostará no ‘vice’ Lewis Hamilton depois do abandono do campeão mundial Nico Rosberg, parte como favorita a novo título mundial de Fórmula 1, com a Ferrari a tentar ameaçar a sua hegemonia.

Agora com a companhia do finlandês Valtteri Bottas, Hamilton é o grande favorito à vitória, tentando ‘aproveitar’ o abandono do alemão, que se retirou do desporto depois de conquistar o primeiro Mundial da carreira.

O britânico, de 32 anos, quer voltar a vencer na 68.ª edição de um campeonato que conquistou em 2008, 2014 e 2015 e já disse que o novo carro é “mais rápido nas curvas” e que se sente “mais rápido que nunca”.

A equipa germânica é de novo a favorita a suceder a si própria no primeiro Mundial sem o campeão em título desde 1994, depois de um ano 2016 em que venceu 19 das 21 provas.

A italiana Ferrari quer, no entanto, regressar aos tempos áureos, apresentando para isso o alemão Sebastian Vettel, tetracampeão mundial (2010 a 2013), e o ‘veterano’ finlandês Kimi Raikkonen, o mais rápido do período de testes.

A Red Bull, segunda classificada em 2016, parte um pouco abaixo, face aos resultados da pré-temporada. mas também quererá ‘ameaçar’ a Mercedes e conta com os únicos pilotos que venceram corridas em 2016 à exceção da escuderia germânica, o australiano Daniel Ricciardo e o ‘prodígio’ holandês Max Verstappen.

Ao mexicano Sergio Perez, a Force India junta esta temporada o francês Esteban Ocon, ex-Manor, para tentar manter o ‘domínio’ sobre as restantes escuderias do meio da grelha, enquanto a Williams aposta no veterano brasileiro Felipe Massa, que voltou atrás na decisão de se retirar, e em Lance Stroll, único estreante da temporada, conseguindo, aos 18 anos, ser o primeiro canadiano na F1 desde o falecido Gilles Villeneuve em 1997.

Ao bicampeão mundial Fernando Alonso, a McLaren decidiu juntar Stoffel Vandoorne, que já tinha substituído o espanhol numa corrida em 2016, mas o grande desafio será contornar os problemas com os motores Honda, que impediram a equipa de terminar grande parte dos treinos e que Alonso tinha denunciou na pré-temporada.

Kevin Magnussen decidiu sair da Renault para se juntar a Romain Grosjean na Haas, que volta a competir pelos lugares intermédios da grelha, com a escuderia francesa a recrutar Nico Hulkenberg para preencher o monolugar vazio ao lado de Jolyon Palmer, enquanto a Toro Rosso mantém Daniel Kvyat e Carlos Sainz Jr, e a Sauber, penúltima na temporada passada, aposta no sueco Marcus Ericsson e na entrada de Pascal Wehrlein.

O Campeonato do Mundo de Fórmula 1 deste ano terá menos uma equipa (10) face a 2016, uma vez que os problemas financeiros levaram ao fecho da Manor este mês.

O Grande Prémio da Austrália volta a ser o primeiro de um calendário com 20 provas, menos uma do que na temporada transata, depois da saída do GP da Alemanha por disputas comerciais com a administração do campeonato.

A 68.ª edição do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 arranca no domingo, no circuito de Melbourne, e termina a 26 de novembro, em Abu Dhabi.