Desporto

Juventude de Gaula quer criar maior laço azul da Madeira

A iniciativa está marcada para o dia 17 de Junho e pretende reunir 1000 pessoas

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Juventude de Gaula quer criar o maior Laço Azul da Madeira

O II Torneio do Clube Sport Juventude de Gaula pretende alertar para a existência de maus tratos a crianças, situação que é também uma triste realidade na Madeira, como forma de sensibilizar as pessoas a se insurgirem contra esta problemática.

Para o efeito, a direcção do clube estabeleceu uma parceria com a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Santa Cruz, de forma a divulgar a sutuação através de um torneio destinado a crianças com idades compreendidas entre os 8 e os 12 anos.

O evento ganha assim maior dimensão social, pois esta iniciativa acompanha outra, já anunciada pelos responsáveis do clube, que solicitaram a todos os participantes a oferta de produtos alimentares como ‘pagamento’ da inscrição de participação, que reverterão para o Banco Alimentar Contra a Fome.

Relativamente ao Laço Azul, o CS Juventude de Gaula partilha a ambição de realizar um laço humano que estabeleça um novo recorde na Madeira. A intenção passa por reunir 1.000 pessoas no complexo desportivo de Gaula, no dia 17 de Junho, pelas 17 horas, antes da cerimónia de entrega das medalhas a todos os jovens participantes. O clube pede, por isso, a presença de todos para dar corpo a este arrojado desafio.

A ideia passa por transmitir a todos os intervenientes e espectadores do torneio a campanha ‘Cuidar e proteger ajuda-nos a crescer’. Refira-se que a 2.ª edição do Torneio CS Juventude de Gaula promete mais novidades no âmbito social.

O que é o Laço Azul?

A campanha do Laço Azul iniciou-se em 1989, na Virginia, E.U.A. quando uma avó, por sinal Bonnie W. Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu carro para fazer com que as pessoas se questionassem.

A história que Bonnie Finney contou foi trágica e revelou os maus tratos à sua neta, e a morte brutal do seu neto, por espancamento provocado pela mãe e namorado.

A cor azul sugre porque apesar do azul ser uma cor bonita, Bonnie Finney não queria esquecer os corpos batidos e cheios de nódoas negras dos seus dois netos.

O azul, que simboliza a cor das lesões, funcionava como um lembrete constante para a sua luta na proteção das crianças contra os maus tratos.

As fitas azuis correspondem a uma iniciativa de sensibilização e é a oportunidade para nos lembrarmos da nossa responsabilidade colectiva e comunitária para prevenção dos maus tratos às crianças.