Nestes 71 anos de Café Apolo, muitas são as pessoas que marcam a nossa história e muitas são as histórias e vidas paralelas que por aqui passam e se cruzam.

Esta é a história do pintor emblemático que fazia já parte do cenário da nossa cidade, que durante anos expressou a sua arte junto ao Café Apolo, que aqui na nossa baixa encontrava a inspiração necessária para praticar o seu dom. Muitos se devem com certeza recordar.....

Aqui ficam alguns factos relatados na primeira pessoa pelos colaboradores do CaféApolo:

Joaquim da Luz – seu nome - pintou junto ao Café Apolo durante cerca de 30 anos, sendo neste tempo um dos últimos clientes a entrar no Apolo e sempre o último a sair. Morreu de ataque cardíaco em 2013 a ver um grande jogo do Benfica. A sua bebida preferida era whisky J&B, e era fã das sandes de língua do Apolo, não dispensado um sumo de laranja e o seu café.

Tornou-se habitual convidar o pessoal do Café Apolo para patuscadas em sua casa, pois gostava de se rodear de pessoas, talvez procurando também inspiração para a sua arte, sendo frequente vê-lo a almoçar e jantar rodeado de amigos.

Chegou a oferecer alguns quadros ao pessoal do Café Apolo, alguns retratando os filhos destes.

Assim viveu este “nosso” pintor. Esta é apenas parte da sua história, a parte que tivemos o prazer de dividir com ele e que agora estará para sempre no nosso já volumoso livro de recordações.

Por isto, e em homenagem a esta vida, os colaboradores do Café Apolo estão a restaurar o seu banco e cavalete, onde durante estes longos anos se criaram obras, se contaram histórias e se imortalizaram recordações... que estarão espalhadas por esse mundo, perpetuando a vida deste artista entre nós.